quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Escritora Roseli Troiane visita escola Santa Clara



Esta ação faz parte do Método de Melhoria de Resultados - MMR - incentivar à leitura para avanços na aprendizagem, objetiva despertar em estudantes de educação infantil e de ensino fundamental, a importância de desenvolver o hábito da leitura, tanto como conhecimento quanto lazer. Por meio desta visita, a escritora apresentou a Associação de Escritores e Ilustradores de Teodoro Sampaio – AEITS, a sua biografia e obras publicadas. Exibiu audiolivro contando um pouco da história da Moreninha de Jambo para aguçar a leitura. Autografou alguns livros.

A autora mencionou que realiza visita escolas municipais e estaduais na região. Segundo a escritora teodorense, o contato com os estudantes é algo indescritivelmente gratificante, “acontece a troca, o aprendizado com o novo, a certeza de que o caminho é este - educação, solidariedade e comprometimento social;  agregando os sonhos e a fantasia que a literatura infantil proporciona", destaca Roseli Troiane, que é também professora. De acordo com a diretora da escola, Adriana Mussi. “É uma honra receber uma escritora de obra infantil. É um universo diferente para os nossos alunos, oportunizando um contato com a cultura literária”, disse.

Para Crislaine Garcia, professora responsável pela Sala de Leitura, a visita de Roseli Troiane trará à luz o gosto e o incentivo pela leitura e o conhecimento de novos livros por meio de uma autora que se dedica às crianças por meio do livro Moreninha de Jambo e os Sete Grandões - reescrita do conto de fadas: Branca de Neve. “Acreditamos que será um enriquecimento cultural e social para nossos alunos. Nossa expectativa também gira em torno do conhecimento de profissionais que se dedicam à literatura infantojuvenil com tanto carinho”, afirma a professora, que complementa: “esta ação realizada pela escritora é uma ideia fantástica. Uma parceria para planejar novos hábitos, desenvolvendo atividades, promovendo a leitura, estimulando a criatividade e a imaginação, favorecendo novas aprendizagens e contribuindo para que a criança amplie o seu vocabulário, adquira cultura, melhore a escrita e desenvolva a capacidade crítica”.

 






“Um país se faz com homens e livros” - Moteiro Lobato









Alunos do 5º ano aprendem na prática sobre o ciclo da água

Por Ana Maria

A prática e a visualização é sempre um diferencial no aprendizado dos alunos. Por isso, o 5º ano, da professora Ana Maria Arfeli Ferrari, tiveram uma aula ciências diferenciada, orientados pelo professor de Ciências, Márcio Cleber, aprenderam, por meio de  exemplificação, o ciclo da água. “O processo que faz com que a água que se transforme em vapor pelo aquecimento e depois se transforme novamente em água líquida, é semelhante ao que ocorre na formação das nuvens”, explica o professor sobre a experiência realizada.  Depois da aula, as crianças entenderam bem o conteúdo, pois conseguiram realizar com facilidade as atividades sobre o assunto.












quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Santa Clara tem Finalista Top 50




(Divulgação/FVC)

Mestre em Letras -  Universidade Estadual de Maringá

Ensino Médio – Língua Portuguesa
O letramento literário para assentados
EE Assentamento Santa Clara
Mirante do Paranapanema, SP


Criado em 1998, pela Fundação Victor Civita, o Prêmio Educador Nota 10 reconhece professores da Educação Infantil ao Ensino Médio e também coordenadores pedagógicos e gestores escolares de todo o país. Milhares de educadores, de escolas públicas e privadas, inscrevem seu trabalho a cada edição do Prêmio em diferentes áreas de conhecimento. Uma comissão selecionadora, composta por profissionais da Educação, especialistas nas diversas disciplinas, analisa todos os trabalhos recebidos e, entre eles, são escolhidos os 50 finalistas, entre os finalistas são escolhidos os dez Educadores Nota 10 e entre eles o Educador do Ano.

Daniela Aparecida Ferreira Arfeli é corajosa e foi finalistas top 50 do pontal do Paranapanema. Com muita dedicação e amor a professora   desenvolveu com os alunos do 1º ano do Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos uma sequência didática enfocada no gênero poema a partir da obra O menino poeta, de Henriqueta Lisboa, no sentido de contribuir para o aperfeiçoamento do ensino da leitura dialógica.

Com sensibilidade, a professora elegeu o tempo como tema, propôs oralizar, analisar e interpretar textos assinados por Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Mario Quintana e Henriqueta Lisboa. A turma também foi desafiada a escrever os próprios poemas usando recursos da linguagem poética trabalhados nas aulas. Alunos jovens e adultos, moradores assentados do Pontal do Paranapanema, perceberam que o sentido das palavras, às vezes, é insuficiente, para se compreender a fundo um poema: é preciso considerar a combinação cuidadosa que, nos versos, as palavras ganham.

O trabalho premiado possibilitou a promoção do gosto pela literatura, a contemplação pela linguagem simbólica, carregada de imagens e sentidos, o desenvolvimento da competência leitora, a formação de leitor crítico e a sensibilidade de ver o mundo com olhar diferenciado diante de temáticas cotidianas.

Emocionada a professora mestrada Daniela afirmou “Nós aprendemos muito com o estudo de textos literários.  As temáticas apresentadas em cada obra possibilitaram o despertar do imaginário, a aprendizagem de espaços geográficos, a compreensão do contexto histórico, além de proporcionar análise comportamental de estereótipos humanos. Trabalhar com a temática da fugacidade da vida na EJA foi relevante, uma vez que os alunos compreenderam o passar do tempo, principalmente a educação formal, pois não tiveram acesso na idade própria. O tema trabalhado através da intertextualidade faz parte da vida dos alunos, por essa razão levaram-os a refletir sobre si-mesmos e sobre o outro que o cerca”.


Conheça mais sobre o trabalho desenvolvido no blog da escola: http://assentamentosantaclara.blogspot.com/2017/09/tecendo-fios-poeticos.html

 

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Tarde de autógrafos dos alunos do 5º ano



Alunos do 5º ano produzem livro de contos

Por Ana Maria 


Os alunos do 5º ano, com a orientação da professora Ana Maria Arfeli Ferrari, desenvolveram no 1º semestre o projeto Contos de Mistérios. De acordo com a educadora a sequência didática desenvolvida favoreceu a melhoria na aprendizagem da leitura e da escrita; a compreensão de características do gênero, bem como a produção de contos de autoria.  A  escrita teve função social, uma vez que os alunos escreveram os textos para serem lidos. As histórias foram organizadas em uma coletânea, com ilustrações. “Juntos, organizamos como seria a produção do livro, os alunos sentiram o gosto de escrever para um público leitor. Fizemos a amostra literária na última semana de setembro (25), os alunos leram excertos dos contos de mistério produzidos, autografaram os livros,  aguçaram a vontade das crianças do 3º e ao 4º ano para procurarem a Sala de Leitura e lerem o livro na integra. Durante todas essas etapas, percebi o protagonismo dos educandos e melhorias na aprendizagem”, enfatizou a professora da turma.  






Professora do Ensino Fundamental desenvolve projeto de contos

Professora do Ensino Fundamental desenvolve projeto de contos

Por Professora Cristiane
Durante as aulas, a professora Cristiane, desenvolveu com 3º ano do ensino fundamental, da Escola Santa Clara, o projeto: “Quem reescreve um conto aprende um tanto”. As atividades objetivavam levar os educandos a conhecer os contos tradicionais, bem como, os recursos discursivos neles presentes; aproximar-se da linguagem literária; refletir sobre os aspectos discursivos utilizados na escrita, adequados à melhor compreensão do público leitor; além de adquirir comportamento escritor, no sentido de planejar o que se escreve, colocando em jogo os conhecimentos sobre ortografia e pontuação; tanto no processo de reescrita como na produção de finais de conto de autoria. De acordo com a docente os contos tradicionais, são textos que por seu conteúdo mágico, fascinam crianças e adultos. Em geral, são histórias de autoria desconhecida, que fazem parte da cultura de um povo e se perpetuaram, como todos os textos da tradição oral, sua passagem de geração em geração e sua sobrevivência se deve ao trabalho de pesquisadores, que “garimpam” estas histórias, cada um em sua época e em seu país.
Segundo a professora, no primeiro momento do projeto, os alunos conheceram os contos tradicionais, analisaram recursos de linguagem utilizados e foram desafiados a reescrever alguns destes contos lidos. Em seguida, foram desafiados a produzirem o final de um conto (produção de autoria), onde colocaram em prática os conhecimentos adquiridos no processo de reescrita, porém em uma atividade mais complexa, que visa à escrita com autonomia avançando assim, nos aspectos discursivos e textuais.
“Ler e ouvir estes contos tradicionais permite que os alunos conheçam e se reconheçam no imaginário, e desse modo, ampliem as formas de pensar, sentir e descrever o mundo dos contos. Alguns atores explicam o valor que os contos têm, de tal forma que são conhecidos como “remédios para alma”. Ler contos, talvez seja a forma mais segura de introduzir a criança no universo literário”, destacou a educadora.