Multiplique Vidas
Maria Eduarda Onofre Arfelli
Doar órgãos
é uma demonstração de amor e solidariedade ao próximo. Por que deixar o corpo
se decompor se podem salvar vidas com este simples ato?
Segundo
dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) em um ano, 2,3
mil pessoal morrem a espera de um transplante no Brasil. Vidas como essas
dependem da solidariedade e da autorização da família de pacientes com morte
encefálica.
Em meio à
dor da perda, famílias devem se convencer da importância da doação de órgãos
para salvar ou melhorar a vida de outras pessoas, para que não sofram a mesma
dor da perca.
O ministério
da saúde lançou dia 17 de setembro a campanha nacional de Doação de Órgãos no
Espaço Casa Brasil, no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo, obviamente, é estimular
cada vez mais a doação de órgãos.
Em suma,
cabe principalmente ao ministério da saúde lançar mais campanhas, conscientizar
as famílias e derrubar o preconceito que ainda existem em relação à doação de
órgãos. Não deixe a vida se apagar, vidas como de Matheus Bettencort (primeiro bebê gaúcho a sobreviver a um transplante de
coração) precisam de sua doação. Seja um doador de órgãos e salve vidas.
Momento de produção escrita |
Vida após a morte
Karolaine
F. da Silva
A morte de um ente querido é sempre uma
situação difícil para toda a família, mas justamente nesse momento crucial que
a perda pode ser transformada em um ato de esperança ao dar nova vida para as
pessoas que passam anos na fila de espera por um transplante de órgãos. Segundo
o Portal do Brasil são 41.236 pacientes à espera de um órgão no Brasil.
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato
pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais parte do nosso corpo para
ajudar no tratamento de outras pessoas.
No Brasil a realização de transplante de
órgãos começou em 1964 no Rio de Janeiro e é regulamentada pela lei 9.434/1997
e pela Lei 10.211/2011 que determinam que a doação de órgãos e tecidos podem
ocorrer em duas situações: de doador vivo com até 4º grau de parentesco, desde
que não haja prejuízo para o doador; e de doador morto que deve ser autorizada
por escrito por um familiar até 2º grau.
Quando a pessoa que se torna um doador a
atitude mais importante é informar os familiares uma vez que após sua morte
eles decidirão sobre a doação.
Em face disso, cabe a todos a conscientização
da importância da doação de órgãos, sabendo que após a morte tudo se acabará,
mas com um ato de bondade pode propor esperança ao dar uma nova vida às
pessoas. Que sejam feitos outdoors mostrando a importância de doar órgãos, mais
investimentos dos governantes nessa área, palestras aos alunos desde o ensino
fundamental para que eles se conscientizem; são necessárias muitas campanhas.
Cabe a mídia o poder de influenciar as pessoas a salvar vidas: doar órgãos.
Uma
vida por outras
Ericka Gabriely Rodrigues Souza
A doação de órgãos passou a ser considerada
legalmente em nosso país entre 1997 e 2001, desde então aqueles que perdem
entes queridos e concordam em ajudar o próximo ou até mesmo salvar outras
vidas, assinam um documento autorizando a retirada de órgãos e tecidos.
Mas este “tema” ainda é muito polêmico, pois
a doação de órgãos em nosso país se encontra em um nível baixo. Segundo dados
de pesquisas um dos motivos do nível de doação estar assim é por causa de
algumas religiões que acham, ou melhor, que acreditam que o corpo precisa estar
inviolável após a morte.
Ser um doador vai além do que podemos
imaginar, pois outras pessoas poderão ter uma vida melhor ou até ser salvas de
uma morte antecipada. Não são poucos que necessitam de um coração, rins, fígado,
pâncreas ou entre outros até mesmo o transplante de córneas. 86% desses
transplantes são feitos pelo SUS, mas existem muitos casos de espera e isto
causa grande preocupação.
Enfim, para que essa preocupação diminua é
preciso chamar a atenção da sociedade brasileira, fazendo palestras, reuniões
de incentivos. Cabe aos governantes implantarem essa temática na mídia, por ser
grande influenciador. Vamos lutar para que uma vida que se foi possa ajudar
outras que ainda existem. Portanto, sejamos doadores: “não vamos permitir que a
vida se apague”.
Que
a vida continue
Rafael
Ramos
A doação de órgãos em nosso país se encontra
em baixo nível, diferente da procura que é muito alta, e essa situação deve ser
revertida.
De acordo com estatísticas 86% das doações
são feitas pelo SUS(Sistema Único de Saúde), é gratuito e por conta disso a fila
para espera é muito grande e muitas vezes os pacientes que aguardam o
transplante vem a óbito. Algumas pessoas têm o mero desconhecimento do que isso
significa para o outro.
Para uma pessoa que se comove com essa
situação lamentável deve alertar a família da sua decisão. Pois segundo a lei
9.434/97, a retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas
dependerá da autorização do cônjuge ou do parente.
Portanto, deve ser realizados campanha e
programas em diversos locais, para que a comunidade mude essa opinião, em
pensar que estará tendo o seu corpo violado, terá cometido um ato de
solidariedade.
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