terça-feira, 11 de outubro de 2016

Produção escrita - Doação de órgãos

Multiplique Vidas
Maria Eduarda Onofre Arfelli

Doar órgãos é uma demonstração de amor e solidariedade ao próximo. Por que deixar o corpo se decompor se podem salvar vidas com este simples ato?
Segundo dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) em um ano, 2,3 mil pessoal morrem a espera de um transplante no Brasil. Vidas como essas dependem da solidariedade e da autorização da família de pacientes com morte encefálica.
Em meio à dor da perda, famílias devem se convencer da importância da doação de órgãos para salvar ou melhorar a vida de outras pessoas, para que não sofram a mesma dor da perca.
O ministério da saúde lançou dia 17 de setembro a campanha nacional de Doação de Órgãos no Espaço Casa Brasil, no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo, obviamente, é estimular cada vez mais a doação de órgãos.

Em suma, cabe principalmente ao ministério da saúde lançar mais campanhas, conscientizar as famílias e derrubar o preconceito que ainda existem em relação à doação de órgãos. Não deixe a vida se apagar, vidas como de Matheus Bettencort (primeiro bebê gaúcho a sobreviver a um transplante de coração) precisam de sua doação. Seja um doador de órgãos e salve vidas. 
Momento de produção escrita
Vida após a morte
Karolaine F. da Silva

A morte de um ente querido é sempre uma situação difícil para toda a família, mas justamente nesse momento crucial que a perda pode ser transformada em um ato de esperança ao dar nova vida para as pessoas que passam anos na fila de espera por um transplante de órgãos. Segundo o Portal do Brasil são 41.236 pacientes à espera de um órgão no Brasil.
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais parte do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas.
No Brasil a realização de transplante de órgãos começou em 1964 no Rio de Janeiro e é regulamentada pela lei 9.434/1997 e pela Lei 10.211/2011 que determinam que a doação de órgãos e tecidos podem ocorrer em duas situações: de doador vivo com até 4º grau de parentesco, desde que não haja prejuízo para o doador; e de doador morto que deve ser autorizada por escrito por um familiar até 2º grau.
Quando a pessoa que se torna um doador a atitude mais importante é informar os familiares uma vez que após sua morte eles decidirão sobre a doação.
Em face disso, cabe a todos a conscientização da importância da doação de órgãos, sabendo que após a morte tudo se acabará, mas com um ato de bondade pode propor esperança ao dar uma nova vida às pessoas. Que sejam feitos outdoors mostrando a importância de doar órgãos, mais investimentos dos governantes nessa área, palestras aos alunos desde o ensino fundamental para que eles se conscientizem; são necessárias muitas campanhas. Cabe a mídia o poder de influenciar as pessoas a salvar vidas: doar órgãos.



Uma vida por outras
Ericka Gabriely Rodrigues Souza

A doação de órgãos passou a ser considerada legalmente em nosso país entre 1997 e 2001, desde então aqueles que perdem entes queridos e concordam em ajudar o próximo ou até mesmo salvar outras vidas, assinam um documento autorizando a retirada de órgãos e tecidos.
Mas este “tema” ainda é muito polêmico, pois a doação de órgãos em nosso país se encontra em um nível baixo. Segundo dados de pesquisas um dos motivos do nível de doação estar assim é por causa de algumas religiões que acham, ou melhor, que acreditam que o corpo precisa estar inviolável após a morte.
Ser um doador vai além do que podemos imaginar, pois outras pessoas poderão ter uma vida melhor ou até ser salvas de uma morte antecipada. Não são poucos que necessitam de um coração, rins, fígado, pâncreas ou entre outros até mesmo o transplante de córneas. 86% desses transplantes são feitos pelo SUS, mas existem muitos casos de espera e isto causa grande preocupação.
Enfim, para que essa preocupação diminua é preciso chamar a atenção da sociedade brasileira, fazendo palestras, reuniões de incentivos. Cabe aos governantes implantarem essa temática na mídia, por ser grande influenciador. Vamos lutar para que uma vida que se foi possa ajudar outras que ainda existem. Portanto, sejamos doadores: “não vamos permitir que a vida se apague”.
  

Que a vida continue
Rafael Ramos

A doação de órgãos em nosso país se encontra em baixo nível, diferente da procura que é muito alta, e essa situação deve ser revertida.
De acordo com estatísticas 86% das doações são feitas pelo SUS(Sistema Único de Saúde), é gratuito e por conta disso a fila para espera é muito grande e muitas vezes os pacientes que aguardam o transplante vem a óbito. Algumas pessoas têm o mero desconhecimento do que isso significa para o outro.
Para uma pessoa que se comove com essa situação lamentável deve alertar a família da sua decisão. Pois segundo a lei 9.434/97, a retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas dependerá da autorização do cônjuge ou do parente.
Portanto, deve ser realizados campanha e programas em diversos locais, para que a comunidade mude essa opinião, em pensar que estará tendo o seu corpo violado, terá cometido um ato de solidariedade. 

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