Escola Santa Clara realiza série de palestras sobre prevenção da gravidez na adolescência

 

Escola Santa Clara conscientiza sobre a prevenção da gravidez na adolescência

Por Daniela Arfeli

A E.E Assentamento Santa Clara, jurisdicionada à diretoria de ensino de Mirante do Paranapanema, realizou uma série de palestras sobre prevenção da gravidez na adolescência, com os estudantes de 12 a 17 anos, durante o mês de março. Cerca de 110 adolescentes participaram das palestras, que teve como objetivo principal conscientizar sobre a gravidez na adolescência, levando aos adolescentes informações sobre ações preventivas para evitar uma gestação indesejada.  

As palestras socioeducativas fazem parte da campanha “Gravidez na adolescência é para a vida toda”, das secretarias da Justiça e Cidadania (SJC), Educação (SEE) e Saúde (SES) do Governo do Estado de São Paulo. Destaca-se que a iniciativa se baseia no artigo 8º-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).  A gravidez entre adolescentes traz impactos sociais e econômicos. Para o adolescente pode significar abrir mão de sonhos, de planos pessoais e profissionais para o futuro. 

A atividade teve como palestrantes, professores e psicóloga do Programa Psicólogos da Educação. As professoras de ciências, Claudete Tarifa e Maria Claudia Lourenço revezaram abordando os métodos contraceptivos com as meninas; já a psicóloga Fernanda Ferri pontuou como a gravidez precoce pode afetar o lado emocional da gestante e o impacto social na comunidade diante de uma gravidez na adolescência.

A professora Claudete Tarifa, esclareceu que, “quando uma menina engravida existe uma preocupação muito grande porque o corpo ainda está em desenvolvimento. Em muitos casos, pode ocasionar sérios problemas, como o bebê prematuro e  risco de eclampse na  mãe”.

Para o professor Marcio Cleber que utilizou uma didática apropriada para a faixa etária do público, "a necessidade da temática, por tantas vezes discutida nas escolas, exige que abordemos de forma interativa. Em grande parte, a recepção dos meninos foi positiva e bastante participativa".

Estudantes recebem orientação do professor Márcio Cleber

Psicóloga Fernanda Ferri realiza conversa descontraída com os estudantes.

“As palestras foram boas, tanto com os professores de Ciências como da psicóloga Fernanda. É preciso saber prevenir. São temas que muitas vezes não são falados em casa. Acredito que toda escola precisa orientar”, afirma a estudante Lidiane Lopes da Silva, 9º ano A.

“É fundamental este trabalho na escola, na construção da identidade e autoconhecimento na vida da menina e do menino. Os adolescentes precisam entender que a vida tem etapas e precisamos respeitá-las para não termos nossos sonhos interrompidos, sermos felizes e realizados”, conclui a diretora Zuleika.  

Violência contra mulher é foco de ações educacionais na Escola Estadual Assentamento Santa Clara

Ações pedagógicas como instrumento de sensibilização 

 Por Daniela Arfeli

Durante todo o mês de Março, a E.E. Assentamento Santa Clara realizou  ações, com foco na Lei estadual no 16.926, de 16 de janeiro de 2019, que instituí a “Campanha Estadual Maria da Penha. 

Aluna Glória Vitória lendo o poema - Alma de Mulher, de Lucinete Vieira.

A professora da sala de leitura Rita Regina Barbosa desenvolveu com os estudantes releituras de duas  crônicas de Luís Fernando Veríssimo, do livro Crônicas para ler na escola: "O Omelete", "O sapo e a rã, com parceria da professora de História, Maria Aparecida Lifante. Além disso foram exibidos  vídeos sobre a biografia de Maria da Penha, bem como a produção e escrita de texto levando a discussões sobre a Lei e o Empoderamento Feminino, abrindo oportunidade para debater com os estudantes sobre o impacto do machismo na sociedade.

Estudante Camila Santana  dos Anjos - 2ª série do Ensino Médio - escreve texto de autoria 

Poema evidencia o paradoxo feminino.

 

Violência doméstica é debatida na escola

Diretora Zuleika contextualiza a garantia dos direitos das mulheres

 “A E.E. Assentamento Santa Clara vem trabalhando os quatro pilares da educação. Temos um papel fundamental na formação de pessoas para uma sociedade mais humana, que respeite, de fato, a diversidade de gênero”, conclui a diretora Zuleika Lusia dos Santos Souza. 

Releitura da crônica - Omelete, Luís Fernando Veríssimo

Aluna Glória Vitória e Luís Fernando dão um show de interpretação

“ Foi aterrorizante fazer um personagem machista, porém senti que aquela situação era muito errada. Kiberlen ( a personagem interpretada por Glória) queria ser amada, mas era uma esposa muito submissa e sempre humilhada. Durante a encenação meu personagem a xingou aos quatro ventos de inútil. No final da peça Kiberlen conseguiu resgatar o seu amor próprio, acredito que deveria acontecer com toda mulher. O empoderamento se sobressair sob a submissão, destaca Luís Fernando”, estudante do 8º ano A.

Estudantes que fizeram a releitura das crônicas de Luís Fernando Veríssimo. 

 

Durante as aulas de História, a educadora Maria Aparecida Lifante, enfatizou  a  força extraordinária de mulheres revolucionárias, de etnias e regiões variadas, que viveram desde o século XVI até a atualidade lutando por seus ideais e transformando o Brasil, através da leitura compartilhada do livro Extraordinárias: Mulheres que revolucionaram o Brasil, das autoras Duda Porto de Souza e Aryane Cararo. 

Alunos do 8º ano A conhecem a obra Extraordinárias: Mulheres que revolucionaram o Brasil

Maria Felipa de Oliveira - uma heroína baiana é protagonizada na aula de História

"A Lei Maria da Penha, não foi criada com o intuito apenas de punir os homens de agressões físicas e psicológicas contra as mulheres, mas para defendê-las e inseri-las ativamente em todos os espaços sociais", ressalta a professora coordenadora, Cristiane Andreia de Oliveira.

Advogado Douglas Rodrigues profere palestra na escola 

O advogado Douglas Rodrigues realizou palestra, na última semana de março (29/03), com ênfase na temática: Violência de gênero e violência doméstica.

"O tema violência doméstica (Lei Maria da Pena, nº. 11.340/2006), e o tema violência de gênero, são de extrema importância; em regra essa abordagem é feita pelos pais, avós os maiores responsáveis pelos alunos, todavia, na ausência de informações e educação em temas sensíveis como tais, a escola supre essa lacuna. É esta a minha missão, onde, através de palestras conscientizo os ouvintes sobre a temática abordada, bem como advirto sobre as responsabilizações legais na hipótese de descumprirem o que prevê a legislação. E, neste caso, ajudo a tornar o mundo um lugar mais seguro para todas as mulheres", ressalta o advogada Douglas Rodrigues.

Estudantes são orientados sobre previsão legal.

Diversão, experimentação e aprendizado nas aulas de eletiva da Santa Clara

 

Na eletiva Empreendedorismo na Gastronomia desenvolvida às quintas-feiras, durante o primeiro semestre deste ano, com a professora Renata Rocha, os estudantes têm a oportunidade de vivenciar o preparo de receitas, aliado as noções de economia doméstica, manipulação de alimentos, aprimorando a relação entre conceitos matemáticos e conhecimentos do gênero receita culinária.

Hora de colocar a mão na massa

A professora realizou a oficina culinária, o momento mais gostoso! Foi a hora de vestir a touca e colocar mão na massa para produzir a sala de fruta.

 

De acordo com a professora, a eletiva promove a socialização, faz com que os estudantes busquem formas de se expressar por meio do preparo de receitas. “Na primeira aula prática fizemos juntos o preparo de uma salada de frutas. Esta eletiva envolve conhecimento prático e teórico sobre a arte de empreender na gastronomia. As aulas têm propiciado o desenvolvimento de trabalho em grupo e protagonismo, despertando a curiosidade e motivando os estudantes com atividades diferenciadas, além de descobrirem a importância das frutas para o nosso organismo / corpo”, destacou a educadora.