segunda-feira, 2 de maio de 2016

SAUDADE DA MINHA INFÂNCIA

Poema produzido pelo poeta/aluno  Cícero Batista Vezetiv- da 2ª série EJA 

Cícero Batista Vezetiv, descendente de família russa , nasceu em Santo Anastácio, Estado São Paulo, em vinte e cinco de janeiro de 1960. Primogênito do casal ANTÔNIO VEZETIV e SANTINA BATISTA VEZETIV.

O primeiro presente foi projetado e feito pelo pai – um enorme caminhão de madeira. Vezetiv tinha cinco anos, ficava dentro da carroceria e pedia para a irmã Maria de Lourdes empurrá-lo.
O poeta destacou-se no primeiro dia de aula com muita ansiedade e felicidade. A professora Maria o ensinou a ler e escrever, tratando-o como um filho.
Na adolescência saiu da escola para jogar bola, incentivado pela mãe. Passou no teste internacional em limeira – SP, mas não permaneceu porque o amigo não passou no teste, assim não quis ficar sozinho.
Casou-se aos vinte e cinco anos com Eva da Silva Vezetiv, tiveram cinco filhos, frutos de muito amor e responsabilidade.
Voltou a estudar na E. E. Assentamento Santa Clara em 2014. Atualmente cursa 2ºEJA sempre gostou de escrever poesias e compor músicas.  Para ele escrever é expressar sentimentos, as emoções, colocar no papel o amor. O maior sonho do poeta é compor e gravar suas próprias músicas.

SAUDADE DA MINHA INFÂNCIA 
Poema produzido pelo poeta/aluno  Cícero Batista Vezetiv- da 2ª série EJA 


Ah que saudade que tenho
Do meu tempo de criança
Os meus avôs contavam casos
E falavam da sua infância

Ah que saudade que tenho
Tempo que não volta mais
Brincávamos de pega- pega,
 esconde-esconde
Na mais perfeita inocência paz
Quando um se machucava
Todos vinham estender a mão
Um se preocupava com o outro
Uma verdadeira integração

Hoje as coisa mudaram
O mundo evoluiu
Vejo os meus netos
Adiante de tablet e computador
Sozinhos concentrados
Sem olhar para os lados
Vivendo o mundo virtual
Sem ainda conhecer o mundo real

A ciência e a tecnologia
Não sei se é para melhor
Na minha imaginação
Para mim fica aqui
Um ponto de interrogação

Crianças no mundo sofrendo
Morrendo de fome e pela guerra
Os inocentes pagando com a vida
Sem dever nada a ninguém
O poderoso que tem o poder
Não pensam nos seus irmãos
Sua cabeça está contaminada
O poder o dinheiro e a sua ambição


Essa é a ciência
Essa é a tecnologia
Para um mundo melhor
Espero que a ciência descubra logo
Ou será tarde demais


Ah como eu queria levar meus netos
Para a infância
Com certeza haveria amor, paz, esperança

Que saudade que tenho da minha infância

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